Para alguns geógrafos, os solos são a expressão de todos os outros fatores do ambiente e como tal eles constituem indícios da região natural. Para "ler" estes indícios, no entanto, o geógrafo deve entender todos os vários fatores: geológicos, biológicos, físicos e químicos que originam os solos, bem como as forças naturais e humanas que os modificam.
O “Solo”, cobertura exterior da maior
parte da superfície continental da Terra. É um agregado de minerais não
consolidados e de partículas orgânicas produzidas pela ação combinada do vento,
da água e dos processos de desintegração orgânica. A composição química e a
estrutura física do solo em cada lugar estão determinadas pelo tipo de material
geológico do qual se origina, pela cobertura vegetal, pelo tempo durante o qual
a meteorização agiu, pela topografia e por mudanças artificiais resultantes das
atividades humanas. Os componentes primários do solo são:
1) compostos inorgânicos, não
dissolvidos, produzidos pela meteorização e pela decomposição das rochas
superficiais;
2) os nutrientes solúveis utilizados
pelas plantas;
3) diferentes tipos de matéria orgânica,
viva ou morta, formada por restos vegetais, animais e húmus;
4) gases e água necessários para as
plantas e os organismos subterrâneos.
Os solos mostram grande variedade de
aspectos, fertilidade e características químicas, em função dos materiais
minerais e orgânicos que os formam. A cor é um dos critérios mais simples para
qualificar as variedades de solo. A regra geral, embora haja exceções, é que os
solos escuros são mais férteis do que os claros.
Na relação do ambiente com o homem, o
solo é de fundamental importância. A agricultura ainda emprega os esforços de
aproximadamente dois terços da população mundial, e a maior parte das matérias
primas para a indústria é proveniente do solo. Muitos problemas de uso da terra
tais como erosão, desertificação e plantações improdutivas requerem, para serem
solucionados, um estudo completo das características e origens do solo.
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