De forma ácida e
com uma linguagem quase científica, o curta mostra como a economia gera
relações desiguais entre os seres humanos. O filme já foi acusado de
"materialista" por ter, em uma de suas cartelas iniciais, a inscrição
"Deus não existe". No entanto, o crítico Jean-Claude Bernardet (em "O Cinema no
século", org. Ismail Xavier, Imago Editora, 1996) definiu Ilha
das Flores como "um filme religioso" e a CNBB (Confederação
Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu ao filme o Prêmio Margarida de Prata,
como o "melhor filme brasileiro do ano" em 1990. Em 1995, Ilha das
Flores foi eleito pela crítica europeia como um dos 100 mais importantes
curtas-metragens do século.
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